

Infecções de Repetição

Infecções de repetição podem ser indícios de doenças oportunistas que afetam o nosso sistema imunológico. As mais comuns são as que afetam o trato urinário, herpes e candidíase.
As ameaças à nossa saúde não são poucas. Existem mais de 300 doenças genéticas capazes de afetar o nosso sistema imunológico. Calcula-se que mais de seis milhões de pessoas no planeta são afetadas, sendo que cerca de 80% delas não fazem ideia desse diagnóstico.
O nosso sistema imunológico se mantém ativo e “trabalhando” para manter o equilíbrio da saúde, sem que percebamos qualquer sinal de atividade. De um modo bem simples, pode-se dizer que nosso corpo está preparado para dar dois tipos de respostas:
- A imunidade inata ou natural, atua na primeira linha de defesa do organismo, desde o nosso nascimento. De forma rápida, esse sistema ataca agentes invasores reconhecidos como ameaça;
- A imunidade adquirida ou adaptativa, é um tipo de defesa mais específica do organismo, que é ativada a partir do momento em que entramos em contato com agentes reconhecidos como invasores, seja por meio de uma doença ou vacina. Sua ação costuma ser mais lenta e, em alguns casos, o organismo pode precisar de até 14 dias para se livrar de um agente infeccioso. Contudo, a eficiência aumenta a cada invasão graças à capacidade desse tipo de defesa em memorizar os recursos necessários para combater cada agente infeccioso com os quais teve contato.
Diversos fatores podem provocar uma redução na capacidade do organismo reagir às doenças.
- Estresse
- Esgotamento físico
- Abuso de álcool e drogas
- Alimentação desequilibrada
Quem está mais sujeito a adquirir infecções de repetição?
- Crianças
- Idosos
- Pessoas portadoras de alergia respiratória (Rinite Alérgica, Asma)
- Portadores de doenças autoimunes (lúpus, vitiligo, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, entre outras)
- Pessoas com diagnóstico de estresse crônico
- Quem convive com distúrbios de sono
- Pessoas diagnosticadas com imunodeficiência primária (de origem genética)
- Pessoas portadoras de imunodeficiência adquirida (HIV)
- Pacientes em tratamento de câncer