Provocação Injetável
A administração é realizada por injeção subcutânea ou intravenosa, dependo da situação em concreto. Deve haver sempre pessoal de saúde especializado e treinado a vigiar a prova e controlar as administrações e possíveis reações.
O teste habitualmente tem duração de várias horas, durante as quais numa fase inicial são feitas as administrações, e numa fase posterior é mantida a vigilância clínica. Deve ser imediatamente interrompida se surgir uma reação alérgica. Na maioria dos casos, as reações que ocorrem durante a prova são semelhantes às manifestações que o doente referia anteriormente.
Não há idades mínimas ou máximas para realização das provas de provocação – podem ser feitas no bebê de meses, na infância, na criança maior ou em adultos.
O mais frequente efeito da provocação injetável é a reprodução dos mesmos sintomas da reação alérgica que ocorreu previamente. Como a prova é iniciada com uma dose muito menor e com pequenos aumentos ao longo do tempo, na maioria das vezes a reação não é tão grave como a inicial, e aos primeiros sintomas e sinais, o teste é interrompido e administrada medicação de alívio.
É importante realizar estas provas em meio hospitalar para estarem disponíveis todos os recursos e com pessoal treinado a reconhecer reações e a agir rapidamente e em conformidade. Em algumas situações, há riscos de uma reação grave, sobretudo se a inicial também o tiver sido. As provas nos casos de história de anafilaxia podem ser realizadas após avaliação do risco/benefício pelo médico Alergologista, que já tem experiência nesses assuntos.