

Alergia a corantes alimentares. Isso existe mesmo?

Você já ouviu falar em alergia a corantes alimentares? Essa é uma questão que vem gerando dúvidas em muitas pessoas, especialmente em pais preocupados com a saúde dos filhos. Mas afinal, essa alergia realmente existe?
De acordo com especialistas, a alergia a corantes alimentares é muito rara. Na verdade, existem pouquíssimos casos descritos na literatura mundial. Ou seja, a chance de uma pessoa apresentar essa alergia é bastante pequena.
Mas o que são os corantes alimentares? São aditivos químicos utilizados para conferir cores aos alimentos e torná-los mais atraentes visualmente. Entre os corantes mais comuns, podemos citar o amarelo tartrazina, vermelho ponceau, vermelho 40, azul brilhante e verde rápido.
Apesar de serem seguros e terem passado por rigorosos testes de segurança antes de serem aprovados para uso alimentar, alguns estudos sugerem que o consumo excessivo de corantes pode estar relacionado a problemas de saúde em algumas pessoas, especialmente crianças.
Porém, é importante lembrar que as reações adversas aos corantes não significam necessariamente alergia. As reações podem variar desde sintomas gastrointestinais, como diarreia, náuseas e vômitos.
Nesses casos, muitas pessoas buscam fazer testes cutâneos e sanguíneos para verificar a presença de alergia aos corantes. Entretanto, é importante destacar que esses testes não possuem validade médica comprovada para detectar alergia a corantes alimentares.
Isso ocorre porque, atualmente, não existem métodos confiáveis para testar a alergia a corantes alimentares. Além disso, as reações adversas aos corantes podem ser causadas por outros fatores, como a intolerância alimentar.
O que ocorre com muita frequência é o corante alimentar, ou aditivos químicos e até mesmo conservantes alimentares provocarem uma PIORA na alergia já existente do paciente. Por exemplo, um paciente com urticária aguda pode piorar sua doença caso ingira esses tipos de corantes. Não é o corante que causa a doença, mas ele tem a capacidade de piorá-la.
Por isso, é fundamental que as pessoas consultem um médico especialista, como o alergologista, para avaliar o caso individualmente e orientar quanto ao diagnóstico e tratamento adequados.
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